Ouves o barulho de gongos
Como as noites são longas
quando não dormes.
O quadrante do teu relógio é um espelho
Onde vês o rosto dum velho.
Que olha para ti. Esse velho
Es tu preso dentro do teu relógio.
Quando pensas na tua vida ris-te.
Depois de rir sentes-te triste.
O ponteiro dos segundos aponta para ti
Como um dedo em riste.
Como as noites são longas
quando não dormes.
O quadrante do teu relógio é um espelho
Onde vês o rosto dum velho.
Que olha para ti. Esse velho
Es tu preso dentro do teu relógio.
Quando pensas na tua vida ris-te.
Depois de rir sentes-te triste.
O ponteiro dos segundos aponta para ti
Como um dedo em riste.
Dizemos nunca e sempre
Mas passamos ao lado do instante presente.
No teu relógio há um olho
Que olha para ti. É o olho do tempo.
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