Nunca mais sais daqui em vida.
Es como um rato numa ratoeira.
Estas preso na tua vida.
És o preso e o carcereiro.
Andas a roda como um rato
Na gaiola da tua mente
Que grande é a boca do gato
Que te pariu estás preso dentro.
Andas à roda entre os seus dentes.
Buscas os restos da comida
Que ele comeu para comer
São os restos da tua vida.
É o teu corpo derretido
Que comes, coitado, a tremer.
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