deve à noite
Tudo o que a noite
deve ao dia
Tudo o que a noite
deve ao dia
e ninguém paga
O que não cabe
Numa verdade
Numa mentira
O dia paga
A noite tira
O que não cabe
Numa verdade
Numa mentira
O dia paga
A noite tira
De madrugada
A noite dum dia
que nunca começa
Nem nunca acaba
A noite dum dia
que nunca começa
Nem nunca acaba
A nossa vida
É uma promessa
Nunca cumprida
Sempre quebrada
Não ser nada.
Não ter o amor devido.
Há uma chave
Perdida
Que ninguem procura.
Há uma chave
Partida
Na fechadura.
Há uma trave.
Há um homem sem vida.
Uma noite escura.
Uma noite perdida.
Um homem sem futuro.
Uma dúvida que a noite apaga.
Uma dívida que o corpo paga.
A infância como uma chaga.
Há vidas que são só vazio.
Há dias opacos como a noite.
Há quem acorde à meia noite.
E quem se deite ao meio dia.
Há quem nunca mais acorde.
Há quem se recorde
Daquilo que passou.
Eu não recordo.
Não sei quem sou.
É uma promessa
Nunca cumprida
Sempre quebrada
Não ser nada.
Não ter o amor devido.
Há uma chave
Perdida
Que ninguem procura.
Há uma chave
Partida
Na fechadura.
Há uma trave.
Há um homem sem vida.
Uma noite escura.
Uma noite perdida.
Um homem sem futuro.
Uma dúvida que a noite apaga.
Uma dívida que o corpo paga.
A infância como uma chaga.
Há vidas que são só vazio.
Há dias opacos como a noite.
Há quem acorde à meia noite.
E quem se deite ao meio dia.
Há quem nunca mais acorde.
Há quem se recorde
Daquilo que passou.
Eu não recordo.
Não sei quem sou.
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