jeudi 24 février 2022

A vida promete e engana
Promete amor, ninguém te ama
Ninguém te escuta, ninguém te vê,
E quando escreves ninguém te lê.

Mandas gritos de solidão
Dentro duma caixa vazia
Que um eco parte, ou do caixão
Da campa do morto do dia.

Mandas um grito de aflição
Na violência A violeta violada
é o arco dum violão
Que arranha o silêncio quebrado

Que lacera o teu coração
Que guincha cada vez que bate,
Notas saiem com a tensão,

A corda estica até que parte.

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Gostas de escrever nas margens dos livros nas margens das folhas escritas das proprias cartas que escreves às pessoas caras tu es das margen...